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A janela para troca de partidos para os vereadores de todo o País que disputarão a reeleição será aberta, nesta quinta-feira (7), e até o dia 5 de abril todos terão a oportunidade de fazer as suas escolhas. O prazo de seis meses, antes da eleição, foi a brecha criada na legislação eleitoral para que parlamentares possam fazer a mudança sem o risco de perda de mandatos por infidelidade partidária. Cada candidato faz seus cálculos a fim de reeleger e os partidos caem em campo para fazer o maior número de vereadores possível.
Na Câmara Municipal do Recife, haverá uma nova geografia partidária, a partir de 6 de abril, com o PSB ampliando a sua bancada. Atualmente, são 12 vereadores socialistas, mas pode chegar a 17. Alguns partidos tendem a ficar sem representantes. Outros passarão a ter parlamentares no plenário.
Nesse troca-troca, já estão decididos a migrar para o PSB: Aline Mariano (PP), Chico Kiko (PP), Samuel Salazar (MDB), Eriberto Rafael (PP), Almir Fernando (PCdoB), Zé Neto (Pros). Na sigla socialista, há uma dúvida sobre a permanência de Marcos di Bria Júnior. Em abril, o vereador licenciado Carlos Muniz volta e há uma expectativa de que Davi Muniz assuma o mandato de deputado estadual. A única perda certa do PSB será Alcides Teixeira, que optou pelo Avante.
O PP terá perdas, mas receberá Ronaldo Lopes (PSC). Com isso, cairá de 5 para 3 cadeiras. Outro vereador eleito pelo PSC, Felipe Alecrim, se filiará ao Novo. Já o Solidariedade atualmente tem dois representantes, porém Professor Mirinho seguirá para o Republicanos e Paulo Muniz ainda avalia se permanece na legenda.
O PV, que não tem ninguém na Câmara do Recife, deverá contar com dois vereadores. Marco Aurélio Filho já decidiu sair do PRTB e Edinho Florêncio deve deixar o Podemos para seguir o mesmo rumo. Com isso, o Podemos deve ficar só com Tadeu Calheiros.
Além de Marcos di Bria e Paulo Muniz, há outros parlamentares estudando o melhor caminho para as suas reeleições. Gilberto Alves (Republicanos) estaria disposto a migrar para o PRD, mesmo o partido integrando a base da governadora Raquel Lyra (PSDB) e ele sendo aliado do prefeito João Campos (PSB). Outro que avalia o destino é Júnior Bocão (Cidadania).
Dentro do cenário eleitoral, os vereadores Ivan Morais (Psol) e Michele Collins (PP) já decidiram que não concorrerão neste ano. E Davi Muniz espera assumir o mandato de deputado estadual, depois que surgiu a notícia, ainda não confirmada oficialmente, de que o deputado Diogo Moraes (PSB) será secretário municipal de Saneamento. Davi é o primeiro suplente do PSB. Outro que volta ao Legislativo é Rodrigo Coutinho (SD), que deve se filiar ao Republicanos.