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Imensa maioria

Foto: Reprodução/TV Alepe

Quem viu o placar de ontem na Assembleia Legislativa com 41 votos a favor do projeto que extingue as faixas salariais dos militares até 2026, e apenas 1 contra, há de concordar com a previsão da governadora Raquel Lyra (PSDB). Sempre que perguntada se tinha receio de derrota, tamanha polêmica que a proposta gerou nos últimos dois meses, Raquel respondia: “será aprovado com imensa maioria”. Na realidade, ela tinha garantidos 26 parlamentares, um a mais que os 25 necessários para o projeto ser aprovado. A emenda de interstício apresentada pela oposição entre a 1ª e a 2ª discussão foi rejeitada por 26 a 16. Mesmo sabendo que a chance de vencer o Governo era remota, os opositores, incluindo três deputados do PL, dificultaram o quanto puderam, durante a tramitação. Ontem, a proposta que antecipava o fim das faixas para 2025 venceu em três comissões e foi derrotada em apenas uma, a de Administração, onde os governistas são maioria. Enquanto três deputados do PL, partido da base aliada, se posicionaram a favor do pleito dos militares, os três do PT compensaram, além dos votos que vieram de outros partidos de oposição. Ao longo da tramitação, os argumentos de ambos os lados foram colocados, números diferentes foram citados e agora é aguardar as consequências. Oposição diz que os militares vão se sentir desestimulados quando receberem os contracheques. O Governo garante que atendeu ao que eles queriam, que era o fim das faixas salariais criadas em 2017, quando Pernambuco era governado pelo PSB.

Debate polarizado

A decisão dos petistas João Paulo, Rosa Amorim e Doriel Barros de votarem com o Governo, inflamou os militares, que ainda foram incentivados por Abimael Santos (PL). O coro nas galerias deixou claro o lado ideológico da plateia. O presidente Lula foi chamado de “ladrão” e o “capitão” Jair Bolsonaro foi exaltado. Vendo a situação, Joel da Harpa (PL) pediu para o debate não ser politizado.

Ausentes

Na Alepe tinham 44 deputados, mas apenas Gilmar Júnior (PV) está de licença. Faltaram Dani Portela (Psol), José Patriota (PSB), Jarbas Filho (MDB) e o Pastor Júnior de Tércio (PP). Kaio Maniçoba (PP) e Mário Ricardo (Republicanos), saíram no momento da votação do projeto.

Verba para Paulista

O município de Paulista recebeu a garantia de liberação de R$ 2,5 milhões através de emenda parlamentar do senador Humberto Costa (PT). A informação foi dada ao prefeito Yves Ribeiro (PT), no encontro que teve com Humberto e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, em Brasília.

Prazo acaba hoje

Termina hoje o prazo para quem precisa tirar o primeiro título ou se regularizar junto à Justiça Eleitoral para votar nas eleições deste ano. O documento também é necessário para tirar passaporte, receber remuneração de função ou emprego público, participar de concorrência pública e se inscrever em concurso público.

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