É grande a expectativa para o ato programado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para este domingo, na Avenida Paulista, em São Paulo. Ele fez uma ampla convocação aos seguidores e lideranças políticas de todo o País e espera ver uma multidão gritando “mito”. Do ponto de vista político, o evento servirá para massagear o ego do ex-presidente. Bolsonaro mais uma vez falará que não pregou golpe de estado, embora que no meio dos apoiadores terá muita gente que sonhava com a tomada do Poder. Apesar do apelo para ninguém levar cartazes, será inevitável ter faixas com frases conhecidas dirigidas ao STF e ao presidente Lula. Dessa vez, é provável que o policiamento esteja mais atento, até porque o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), estará no palanque e se houver qualquer incidente a culpa vai cair nas suas costas. O prefeito da capital, Ricardo Nunes, também confirmou presença a contragosto do MDB. Além de Nunes, outros candidatos nas eleições municipais estarão presentes, apostado na força do bolsonarismo para inflar seus projetos, principalmente, em cidades onde o ex-presidente foi bem votado nas eleições de 2022.
Suspense em Olinda
O PSB tem a pré-candidatura de Gleide Ângelo à Prefeitura de Olinda, mas própria deputada ainda não bate o martelo e aguarda a decisão da direção estadual. Já entre petistas, a candidatura da ministra Luciana Santos (PCdoB) é dada com certa, numa ampla frente de esquerda. PT e PSB disputariam a vice da comunista.
Sem impeachment
O presidente da Câmara de Itamaracá, Ailton Aguiar, votou pela abertura do processo de impeachment do prefeito Paulo Batista (Republicanos), mas à CBN admitiu ser difícil chegar aos oito votos necessários. O processo foi instaurado pelo placar de 6 a 5.
Alvo na campanha
Paulo Batista é acusado de repassar o duodécimo da Câmara de Itamaracá abaixo do valor estabelecido em lei. Não perderá o mandato, mas o processo será usado pela oposição, durante a campanha eleitoral, na tentativa de evitar a reeleição do prefeito.
Solução Mozart
Na ala do PT contrária ao senador Humberto Costa, há um contingente que age para Mozart Sales ser vice do prefeito João Campos (PSB). Acreditam que o partido poderá tomar novo rumo em Pernambuco. Atualmente, a sigla tem pouquíssimas candidaturas competitivas nas eleições municipais por falta de novas lideranças.