Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

Circulando na folia

Foto: Miva Filho/Secon

O Carnaval começou oficialmente, embora há semanas que tem folia por aí afora. Para o povão, é só festa, mas quem está atrás de votos vai andar muito, de manhã, à tarde e à noite. Afinal, nesta época, o Reinado de Momo também combina com campanha eleitoral. Se um candidato faltar a uma festa, pode dar a entender que não valoriza a cultura ou não quer estar junto do eleitor. E até quem já está eleito também cairá na estrada, a exemplo da governadora Raquel Lyra (PSDB), afinal, seu governo está investindo e apoiando carnavais do litoral ao sertão. Ela tem que conferir em campo se tudo está nos conformes, porque esse é um evento que tem de dar certo. A preocupação geral, no período pré-Carnaval, foi quanto à segurança nas ruas. São milhões de pessoas em situação vulnerável para a bandidagem e todo cuidado é pouco para evitar, no mínimo, ser roubado. Lamentavelmente, na quinta-feira passada, dia da abertura oficial do Carnaval de Olinda, um sargento foi vítima de assalto, reagiu e três suspeitos foram baleados. Dois deles de forma fatal. Uma situação que assustou quem estava brincando atrás dos blocos e serviu de alerta para os responsáveis pela segurança pública. No mais, hoje é dia do Galo da Madrugada arrastar uma multidão pelas ruas do Recife, embalada por vários ritmos, principalmente, o frevo.

Fim da estabilidade

Tramita na Câmara dos Deputados um projeto sobre reforma administrativa nos cargos públicos. Entre as propostas está o fim da estabilidade para concursados. Caso passe, governadores e prefeitos poderão demitir o pessoal. Outra preocupação dos representantes da categoria de funcionários públicos é a possibilidade de facilitar a contratação de profissionais terceirizados. O projeto foi apresentado pelo então ministro Paulo Guedes, no Governo Bolsonaro, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), estaria querendo levar adiante.

Sangrando

O Carnaval será em clima de velório para o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua tropa, depois da operação da Polícia Federal. Ele não foi preso, talvez, porque o ministro do STF, Alexandre Moraes, não tenha interesse de dar argumento da chamada vitimização e quer fechar o cerco até onde puder, focando naqueles que atuaram nos bastidores da tentativa de golpe de Estado. Xandão quer deixar Bolsonaro sangrando até a cartada final.

Suspense continua

O PDT aderiu à base do Governo Raquel Lyra (PSDB) e, se depender do presidente nacional do partido, Carlos Lupi, o rompimento com o prefeito do Recife, João Campos (PSB), será efetivado. Porém, há pedetistas acreditando que João tentará segurar o partido. E na Prefeitura, também há quem acredite que pode haver um entendimento. Mas é o tipo de assunto que só será definido após a Quarta-feira de Cinzas. Até lá, ficará o suspense.

Coluna volta quinta-feira

A coluna Diario Político vai dar uma pausa, nesse Carnaval, e volta na próxima quinta-feira, com os fatos políticos de Pernambuco e do Brasil. A todos os leitores, desejo alegria, segurança e tranquilidade nesses dias de folia.

Você pode gostar:

Sem comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Publicidade

Destaques

Publicidade

Posts Populares

Publicidade