O decreto que regulamenta o programa Mães de Pernambuco foi assinado pela governadora Raquel Lyra (PSDB), nesta segunda-feira (25), no Palácio do Campo das Princesas. Promessa de campanha, a medida vai atender a cerca 100 mil mães pernambucanas que têm filhos de 0 a 6 anos, com auxílio de R$ 300 por mês, dando reforço à atenção à primeira infância. Desse total, 62% são mães solo. O benefício será concedido conforme inscrição no CadÚnico e o pagamento começa após o Dia das Mães. O complemento ao Bolsa Família também contribuirá com as economias dos municípios, com mais dinheiro circulando no comércio.
Tatiane Barbosa representou as mães beneficiadas e, ao se pronunciar, ressaltou a importância da ajuda do Governo do Estado. “Tenho seis filhos, um que é autista, e quem é mãe solo tem muita dificuldade. A governadora não está deixando a gente de lado e só quem passa por dificuldades sabe o está passando”, falou a dona de casa.
Ao iniciar seu discurso, Raquel Lyra citou que a realidade de Tatiane é igual a de muitas mulheres que lutam incansavelmente pelos seus direitos. A governadora ressaltou que os R$ 300 “vão permitir escolher se compra o gás ou a feira”. “Não resolve tudo, mas vai garantir mais comida na mesa. Demoramos um pouco para lançar o programa, mas tínhamos que ajustar as contas do Estado”, falou.
De acordo com Raquel, cada mãe contemplada receberá o cartão da Caixa Econômica para sacar o dinheiro, mas assinalou que vai mais além. “Esse cartão será a porta para receber e reformar casas, cursos de capacitação, regularização fundiária”, explicou.
PERNAMBUCO ACESSÍVEL
A governadora Raquel Lyra aproveitou o evento no Palácio do Campo das Princesas para antecipar o anúncio do programa Pernambuco Acessível para cuidar de pessoas com deficiência. Ela vai detalhar mais adiante, porém disse que haverá financiamento para instituições que atuam no setor.
Um comentário
Eu era cadastrada e recebia agora fui cortada a renda dos 300 reais,porque meu filho fez 6anos mais é autista queria entender o porque de não continuar se um dos critérios é crianças de 0 a6 anos ou pessoas Pcd .é um absurdo isso até parece q a criança só tem gastos até 6 anos.perdeu muito viu governadora.